segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Criação do "Fórum Brasileiro de Design"

Nesta sexta-feira, 28 de novembro, representantes de associações
de designers e de outras instituições, reunidos no Centro Design Rio,
criaram o "Fórum Brasileiro de Design", entidade que se propõe a
congregar associações profissionais e acadêmicas e centros de
promoção de design do país, com vista a atuar conjuntamente na defesa
da profissão e no diálogo com o governo e outras instâncias. Entre os
participantes estavam os professores da Esdi Freddy Van Camp (form.
Esdi 1968) e Gabriel Patrocínio (form. Esdi 1982), representando o
conselho consultivo de design da Sedeis-RJ (Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de
Janeiro). Mais informações no blog "Políticas de design", de Gabriel
Patrocínio: politicasdedesign.blogspot.com.

Mais informações:
http://adegraf.blogspot.com

Indicação: Nelson Netto

Post: Jean

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O primeiro carro energeticamente autónomo

Com a loucura a atingir os preços do petróleo, não faltará muito tempo até que seja impossível andar com os carros movidos a gasolina ou gasóleo. Por isso é de esperar que, nos próximos anos, comecem a surgir veículos movidos a energias alternativas e limpas.Antecipando as necessidades energéticas futuras surgiu o Venturi Eclectic Car, que é o primeiro veículo, na história do automóvel, que é energeticamente autónomo. Tal facto, representa uma verdadeira revolução em termos de mobilidade. Mas, o mais surpreendente é que este veículo constitui, em si mesmo, uma autêntica central de produção de energia renovável, tanto solar como eólica, carregando as suas baterias durante o tempo em que está imobilizado na rua. Contudo se, por alguma razão, nenhuma destas fontes energéticas estiver disponível, o carro poderá ser alimentado a energia eléctrica.


O design do Venturi Eclectic Car é, decididamente, original e arrojado. Podemos afirmar que foi concebido em torno do seu painel fotovoltaico, que está no tejadilho. Parece oferecer uma ampla vista panorâmica aos passageiros e bastante espaço interior. Sobre as questões ergonomicas não me posso pronunciar porque não tive acesso ao veículo.
Com as turbinas de vento, aplicadas no tejadilho, certamente não passará despercebido no meio do trânsito citadino. Mas, infelizmente, este veículo ainda só está apto a um uso limitado, devido à reduzida autonomia e velocidade de ponta. Apesar disso, para mim é uma alternativa potencial deveras promissora e atraente.


Post: Jean

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A difícil missão do design simples

Quanto mais pesquisamos, estudamos e criamos, mais descobrimos que as idéias simples são as melhores. O casal de designers Charles e Ray Eames sabia disso muito bem. Eles até criaram um conceito, o “Good Goods”, onde defendem as coisas básicas, úteis e belas acima de qualquer complicação maior. Simples, não? Pois saiba que para chegar a tamanha simplicidade - com usabilidade - é preciso queimar muito fosfato e horas de estudos, testes e refações. A partir do momento em que o design industrial foi implantado, veio na trilha dele uma série de escolas de design que buscavam exatamente este conceito do simples, porém com o foco na grande escala. Por aí passaram os holandeses do Stijl, os alemães do Bauhaus, os construtivistas russos, os escandinavos, entre tantas outras cabeças pensantes de várias nações. Tudo isso somente no início desta fase industrial, onde queriam formar artistas para as indústrias. O desafio desde aquela época, décadas de 20 e 30, até hoje é criar um produto com um design atemporal, livre de adornos ou qualquer decoração que possa deixá-lo datado. E é aí que mora o grande desafio da simplicidade. Nesta área industrial, como empresário e designer, pude perceber que quanto mais despretensiosa e útil for a peça de design, melhor ela é.
Cadeira de Charles e Ray Eames
Buscamos honestidade nos móveis que criamos. Em uma mesa de escritório, por exemplo, de que mais precisamos além de um bom espaço para trabalhar confortavelmente? Falando assim até parece simples demais. Mas a genialidade do bom designer está em fazer isso acrescido de conceitos de ergonomia e de antropometria, que simplesmente passam desapercebidos aos olhos do consumidor em um primeiro momento. É papel do designer estudar, pesquisar e ficar antenado nas novas formas de trabalhar e nas rápidas mudanças tecnológicas para criar soluções de mobiliário que priorizem a saúde e o rendimento no trabalho. O designer é um observador que percebe como o processo de trabalho e suas ferramentas - atualmente representadas pelo notebook, telefone, monitor de tela plana, teclado, mouse, etc. - interagem conosco e afetam nosso corpo. E é pensando em tudo isso que os designers de hoje investem em um conceito mais orgânico, mais simples e prático, além de belo, nos móveis que usamos diariamente, seja em casa ou no trabalho. Especialmente no trabalho, onde passamos a maior parte do tempo. Natural, então, que o conforto lá seja mais do que um capricho, e sim uma necessidade. Simples assim.

Ronaldo Duschenes é arquiteto e designer. Formou-se em arquitetura, na FAU/USP, em 1967. Em 1981, Ronaldo mudou-se para Curitiba, abrindo sua fábrica de móveis para escritório, a Flexiv, em 1985. Hoje, além de ser o principal executivo da Flexiv, Ronaldo Duschenes também é conselheiro na
 ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), ex-presidente e atual vice-presidente do SIMOV (Sindicato das Indústrias Marceneiras do Estado do Paraná), membro da atual diretoria da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), conselheiro da Unindus (Universidade da Indústria) e também conselheiro do IBQP (Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade).

Autor: Ronaldo Duschenes
Post: Jean

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Design e Ergonomia: princípios e permeabilidade

Neste início de século XXI, o desenvolvimento de novos produtos e sistemas informacionais tem buscado atender, com maior intensidade, os aspectos de usabilidade, desempenho e segurança nas interfaces dos produtos, uma vez que os mercados apresentam-se cada vez mais competitivos, as exigências normativas tornam-se cada vez mais rigorosas e as inovações tecnológicas cada vez mais freqüentes e distribuídas na sociedade de consumo. Dentro desta nova condição produtiva, duas áreas do conhecimento se destacam e se apresentam cada vez mais correlatas: o design e a ergonomia. Nossa discussão, neste primeiro artigo para o DesignBrasil, será conduzida pela definição destas áreas e a permeabilidade que há entre elas, o que deve proporcionar uma oportuna reflexão. Iniciemos pela ergonomia, cujo objetivo está relacionado à adequação de processos e produtos tecnológicos aos limites, capacidade e anseios humanos.Sabemos que não há consenso quanto a sua definição, principalmente devido ao seu caráter trans e multidisciplinar. Entretanto, iniciemos por nos basear num dos principais expoentes internacionais da Ergonomia, o professor Hal Hendrick, que durante o VI Congresso Brasileiro de Ergonomia, em 1993, afirmou que “... a única e específica tecnologia da ergonomia é a tecnologia da interface homem – sistema. A ergonomia como ciência trata de desenvolver conhecimentos sobre as capacidades, limites e outras características do desempenho humano e que se relacionam com o projeto de interfaces, entre indivíduos e outros componentes do sistema. Como prática, a ergonomia compreende a aplicação da tecnologia na interface homem-sistema, aos projetos ou modificações de sistemas, para aumentar a segurança, conforto e eficiência do sistema e da qualidade de vida”. Passados 14 anos, tal definição parece manter-se bastante atual.A Associação Internacional de Ergonomia, após ampla discussão entre suas associações afiliadas, também adotou uma definição: “Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica preocupada com a interação entre os seres humanos e outros elementos de um sistema...”, e sua aplicação se dá através de “... teorias, princípios, dados e métodos de projeto com o objetivo de otimizar o desempenho do ser humano e de todo o sistema”. Neste caso, os profissionais que trabalham com a ergonomia devem contribuir “... no projeto e na avaliação das tarefas, profissões, trabalho, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, as habilidades e as limitações das pessoas”.Ainda, segundo esta entidade, a ergonomia apresenta algumas especilidades, como por exemplo: a ergonomia física – preocupada com os aspectos físicos da relação homem-sistema; incluindo anatomia, antropometria, fisiologia, biomecânica, posturas funcionais, manipulação de materiais, movimentos repetitivos, doenças profissionais, postos de trabalho, segurança e saúde musculoesquelética; a ergonomia cognitiva, preocupada com os processos mentais, tais como: a percepção, a memória, o raciocínio; e a ergonomia organizacional – preocupada com a otimização dos sistemas sociotecnológicos, incluindo suas estruturas organizacionais, de políticas e de processos.Independente das fontes de informação, e por estar intimamente associada à evolução tecnológica, a ergonomia passa a apresentar diferentes enfoques, o que dificulta uma única e consensual definição. Esta condição também pode ser observada com o design. Entre as proposições de muitos estudiosos, percebe-se que o design é uma área de conhecimento correlato ao desenvolvimento do projeto do produto e sistemas informacionais, cujos princípios apóiam-se no atendimento às exigências e expectativas do homem (produtor, consumidor, usuário e expectador), em sua concepção produtiva.Talvez um dos melhores conceitos para design, ainda é aquele apresentado por Bernd Löbach, em sua obra intitulado Design industrial – bases para a configuração dos produtos industriais, o qual define como “... toda atividade que tende a transformar em produto industrial passível de fabricação, as idéias para a satisfação de determinadas necessidades de um indivíduo ou grupo”, ou seja, é “... um processo de adaptação dos produtos de uso, fabricados industrialmente, às necessidades físicas e psíquicas dos usuários ou grupo de usuários”. Essas necessidades “... têm origem em alguma carência e ditam o comportamento humano visando à eliminação dos estados não desejados. (...). Quando as necessidades são satisfeitas, o homem sente prazer, bem-estar, relaxamento”. Entretanto, o alcance dessa satisfação exige que o homem modifique a natureza, utilizando sua inteligência para idealizar objetos e informações que ampliem suas capacidades e limitações. A produção depende da participação ativa do designer. Ainda segundo Löbach, na “... sociedade industrial altamente desenvolvida, o objetivo de quase toda atividade é a elevação do crescimento econômico e do nível de vida. Aí a satisfação de necessidades e aspirações tem um papel substancial, motivando a criação e o aperfeiçoamento de objetos. O processo se inicia com a pesquisa de necessidades e aspirações, a partir das quais se desenvolverão as idéias para sua satisfação, em forma de produtos industriais (...). É na transformação destas idéias em produtos de uso (...) que o designer industrial participa ativamente”.Alguns leitores desta coluna poderão não gostar muito de tais citações, podendo considerar que o fundamento apresentado é um tanto anacrônico ou ultrapassado (principalmente diante as novas tecnologias), mas não dá para negar que o design tem por objetivo satisfazer as necessidades humanas (materiais, perceptivas ou quaisquer outras), através de produtos e sistemas informacionais, desenvolvidos nos processos produtivos disponíveis (industriais, ou não) na atualidade.Aqui, há sempre uma longa discussão sobre as nuances entre design, engenharia e arte/artesanato, mas ao invés de, mais uma vez analisarmos cada uma dessas áreas, eu prefiro identificar o design como um sistema em si, cuja principal característica (além de seus objetivos, claramente expostos anteriormente) está em apresentar uma metodologia própria.A metodologia do design surgiu num momento em que se procurou sistematizar e tornar científico o desenvolvimento de produtos e sistemas informacionais. A criação da Bauhaus e, posteriormente, a Escola de Ulm, fizeram com que o design fosse observado como processo. Após a segunda metade do século XX, Jones, considerado um dos precursores da metodologia do projeto, apresentou trinta e cinco propostas metodológicas, constituindo até então uma reunião fundamental para a teoria e prática do design. Depois disso, muitos pesquisadores e designers desenvolveram e publicaram trabalhos sobre metodologia do projeto, os quais se destacam (no conhecimento do público especializado) Bruno Munari, Gui Bonsiepe e, no Brasil, o Prof. Gustavo Amarante Bomfim, entre outros.Ao final da década de 1990, a evolução desta área alcançou um elevado nível, surgindo importantes estudos no mundo todo, com destaque para o livro denominado “Creating innovative products using Total Design”, de Stuart Pugh (um pouco mais voltado à engenharia do projeto).Atualmente, os estudos sobre metodologia do design têm se preocupado com os impactos ambientais do sistema produtivo mundial, mas não tem deixado de considerar as necessidade e anseios do ser humano. Assim, ao propormos o design como sendo um processo de desenvolvimento de produtos e sistemas informacionais que objetiva satisfazer as necessidades humanas, não podemos desconsiderar que a evolução tecnológica e os processos de relação entre o homem e a tecnologia foram se alterando ao longo do tempo e, conseqüentemente, novas necessidades metodológicas foram surgindo.De acordo com um artigo escrito por Yap e seus colegas de trabalho, publicado na década de 1980 na Applied Ergonomics, podemos considerar que enquanto produtos e outros dispositivos tecnológicos eram simples, seus desenhos podiam ser desenvolvidos por métodos puramente empíricos ou mais intuitivos. Com a evolução tecnológica e a complexidade dos sistemas e produtos, essa abordagem empírica tornou-se insuficiente, sendo necessária uma abordagem científica, então baseada em considerações ergonômicas das capacidades e limitações do ser humano, aperfeiçoando e maximizando a segurança, funcionalidade e usabilidade dos produtos.Talvez neste sentido é que se estabelece, definitivamente, a relação entre Design e Ergonomia, a qual vem se caracterizando cada vez pela permeabilidade de ações entre ambas as áreas.No próximo texto da coluna, pretendemos dar continuidade à discussão sobre os impactos da ergonomia nas metodologias do design.

Autor: Luis Carlos Paschoarelli


Possui graduação (1994) e mestrado (1997) em Desenho Industrial pela Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista - UNESP; e doutorado (2003) em Engenharia de Produção pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é Professor Assistente Doutor na graduação em Design e no programa de pós-graduação em Desenho Industrial da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Tem experiência na área de Design, atuando principalmente nos seguintes temas: Design, Design Ergonômico, Ergonomia. É ergonomista certificado pela Associação Brasileira de Ergonomia. Participou da autoria de 25 artigos completos em revistas científicas indexadas, 120 artigos completos em eventos científicos e três capítulos de livros.


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Tabuleiro de Xadrez Bauhaus!



'A Escola Bauhaus teve uma importante influência no design de tabuleiros de xadrez durante o início do século 20. A Bauhaus School of Art and Design floresceu na Alemanha de 1919 até 1928 e tinha como filosofia criar produtos funcionais, de custo reduzido e orientados para a produção em massa. Josef Hartwig era o “Workshop Master” (chefe da oficina) a cargo da marcenaria e ficou famoso por ter criado o “Bauhaus Chess Set”, que demonstra, em miniatura, os princípios básicos de design da Escola Bauhaus. Hartwig rejeitou a idéia de usar figuras e preferiu criar peças de xadrez baseadas em suas funções no tabuleiro. O Rei, por exemplo, é um cubo colado diagonalmente sobre um cubo maior, refletindo os movimentos da peça (o Rei pode se mover limitadamente em qualquer direção). A Rainha, que é a peça mais móvel do jogo, é representada por uma esfera sobre um cubo, com a esfera representando a liberdade de movimento da peça.Um dos tabuleiros originais de Hartwig é parte do acervo do famoso Museu de Arte Moderna de Nova York o MoMA. Veja depois do jump fotos do tabuleiro original.A companhia suíça Naef produz, desde 1981, uma linda réplica do famoso jogo de xadrez desenhado por Josef Hartwig em 1923. O Bauhaus Chess Set é feito de madeira, como o original, com acabamento atóxico, o tabuleiro mede 36cm x
36cm e o Rei tem 5cm de altura."
http://blogdebrinquedo.com.br/page/8/

Material enviado pelo aluno: Alexandre dos Santos

Post: Jean

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Escultura Cinética - Theo Jansen




Esta arte, a que se dá o nome de "Escultura Cinética", consiste em trabalhos que possuam partes móveis, normalmente impulsionadas pelo vento ou pela mão do observador.


Videos:










As origens desde movimento datam de 1920, tendo como pioneiros os russos Naum Gabo and Antoine Pevsner.
A proposta que aqui fica de Theo Jansen é absolutamente admirável.

Blog Interessante


http://www.andafter.org/blogs/eucompraria/

sexta-feira, 26 de setembro de 2008


Do dia 6 a 9 de outubro, acontecerá, em Hong Kong, a conferência internacional “Design and Emotion – Dare to Desire“. O evento, que é o sexto da série, explora a relação entre design e emoção, objeto de grande interesse para os pesquisadores em design nos útimos anos, e discutirá os temas “valores e cultura”, “uso e interação”, “modelando a experiência”, “tecnologia e materiais”, “marcas e consumo”, além das questões metodológicas e teóricas que envolvem design e emoção.
Um dos temas de interesse especial tratado será o papel da emoção na educação em design. Haverá, além das palestras, workshops que pretendem apresentar idéias novas de um modo menos formal que no evento principal.
A conferência se realizará na Escola de Design da Hong Kong Polytechnic University, que fica em Hung Hom (Kowloon), Hong Kong.
O custo de inscrição para o evento é HKD 5.500, sendo os workshops pagos em separado. Mais informações e inscrições no site:


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

TMDG

TMDG - 2008
Data - 3 – 4 - 5 outubro
Local – Mar Del Plata – Argentina

Oficial site:
http://www.trimarchidg.net/portugues.php

Durante sete anos Pablo e Seba deram forma ao TMDG, o encontro de design gráfico que pela quantidade de participantes foi entitulado o maior da América Latina. Considerado também por vários meios internacionais como o encontro de design com maior a platéia do mundo, por ter lotado um estádio com mais de 5.000 designers para assistir uma mesma palestra.Deixando de lado todos os títulos e nomenclaturas, TMDG continua sendo um ponto de encontro para estudantes e profissionais do design. O espírito que nasceu no TMDG em 2002 diante de 400 pessoas, se mantém até hoje e convive com esta multidão, foi este mesmo espírito que impulsionou dois estudantes de design a criar um ponto de encontro descomprometido, onde todos ficam juntos para aprender e desfrutar.

Com o passar dos anos realizamos palestras com renomados designers, tais como:Stefan Sagmeister, Büro Destruct, Lobo, Paula Scher (Pentagram), MK12, Seymour Chwast (Pushpin), Friends With You, Laura Varsky, Christian Montenegro, Design-Tourist, Sid Lee Collective, No-Domain, Diego Giaccone, Alejandro Ros, Ronald Shakespear, Doma, Fase, Medialuna, Superestudio, In Jaus, Rock Instrument Bureau, Ricardo Palmieri, Juan Pablo Cambariere, Tipografía.cl, Tipocracia, DGPH, Punga, I2off + R3nder, Base V, Design Politics, Lorenzo Shakespear, Alejandro Paul, Marcos López, Rundontwalk, RDYA, Carlos Avalos (Avalos & Bourse), Hachetresele, Hollywood in Cambodia, Jopo de Gomina America Sánchez, el23, Enrique Longinotti, Luis Siquot, FIRE Studios, JL, Stupid Love, Flavio Mammini, Olga Neva, Cosgaya Diseño, Cristian Aldana, Raúl Belluccia, Fredy Yantorno, Gemin-Morales, Rocambole, Revista Crann, Dany Berczeller, Benito Cabañas, Chica Ska, Guillermo González Ruiz, entre outros...

Este fenômeno proporcionou o convite de muitas universidades para que Pablo e Seba contassem como surgiu o TMDG, apresentando o evento a novos públicos na Suíça, Inglaterra, Brasil, Estados Unidos, França, Chile, Uruguai, Dinamarca, Paraguai, Colômbia, Alemanha, Peru, apenas para mencionar alguns dos destinos.Pequenos grandes feitos acompanham o evento, como os Espacios TRImarchi, bibliotecas de consulta em design, onde também se vendem e se expõe livros, roupas, discos e objetos de designers amigos. O livro Bodas Madera, resumindo os primeiros cinco anos do evento (editado pela Atypica). E o festival audiovisual Buenas Noches TRImarchi, deixando rastros com os passos do TRImarchiDG na curta história do design latino.

Programação 2008

http://www.trimarchidg.net/po-progrmacao.php

Palestrantes 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Rdesign

O Rdesign, encontro regional anual itinerante de estudantes de design.




Encotro sulista que reúne estudantes e professores, pesquisadores, empresas e profissionais da área, vindos dos principalmente dos estados do (PR, SC, RS).

De cunho científico, político, acadêmico e cultural, o Rdesign busca a integração acadêmica e empresarial, a promoção de atividades de design e divulgação de tecnologias e conhecimento aplicado na área, a idéia e principalmente promover troca de conhecimentos.



Evento de 13 a 16 de novembro de 2008



Local: Corde Ilha do Mel



Site:



http://www.rdesign.org.br/sul/2008/osrs.html



Blog:



http://rsul2008.blogspot.com/2008_07_01_archive.html

Post: Jean Fabyano Andrighi

Axel Peemoeller

Axel Peemoeller

O site http://de-war.de/ de Axel Peemoeller mostrao os trabalhos do designer que são bastante variados, com traços diversos e simples e complexos ao mesmo tempo. Vale a pena passar uns minutos conhecendo o trabalho. Este trabalho abaixo feito em Melbourne para a Eureka Tower Carpark ganhou vários prêmios de design as placas se transformaram em pinturas na parede que indicam perfeitamente “para onde ir” usando ilusão de óptica, basta você estar na posição correta para ler os avisos.



Publicado por Jean Fabyano Andrighi

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O valor da paciência para projetos de design

O valor da paciência para projetos de design

Por Caroline Fülep

O designer paciente tem as idéias mais organizadas na mente e costuma persistir mais tempo numa solução. Assim, as boas idéias tem mais chances de sobreviver e serem bem executadas dentro do prazo.

Recentemente eu li um livro que tratava sobre a paciência. Era um daqueles do tipo auto-ajuda com muitas dicas práticas e que se lê em um dia. Não gosto muito destas fórmulas mágicas, mas este me foi dado por uma pessoa muito especial. Não sei se resolveu para o que era indicado, mas dei àquelas dicas um outro destino.
Dos exercícios para sobreviver aos eventos diários que nos tiram do sério, apliquei perfeitamente várias sugestões à específica arte de fazer design. Creio que a autora não imaginava que ao falar sobre paciência numa fila de banco, poderia estar também falando sem querer de paciência para executar um projeto gráfico.
Na maior parte dos projetos, o nosso maior adversário é o tempo. É ele que costuma colocar o ponto final em cada trabalho. E para terminar o quanto antes, muitos profissionais apostam na pressa para que tudo fique perfeito e completo. Ledo engano.

Exemplo: criar uma marca para uma rede de farmácias em três semanas. Se para terminar em tempo o profissional desenhar formas aleatórias, sem pesquisa ou precisão, as chances deste trabalho ser reprovado são imensas. Pior que ser reprovado é ser aprovado e não funcionar. As três semanas podem transformar-se em meses ou anos de martírio e em muito prejuízo para os envolvidos.
Agora no mesmo exemplo, se o designer faz uma vasta pesquisa das redes de farmácia no mercado nacional e externo, analisa produtos de outros segmentos, vasculha soluções em livros e na internet, pesquisa o público alvo intensamente e troca muita informação com o cliente, o projeto muda. Cresce, enobrece e multiplica as chances de dar certo. Depois de dedicação e muita paciência, o designer tem um rico material para dar início aos primeiros traços.

Some-se a isso o fato de que o profissional paciente e organizado vai criar muitas pastas no computador. Uma para as pesquisas, outra para os estudos iniciais, outra para as imagens, outra para os textos, outra para as versões do projeto. Cada designer tem sua metodologia própria. O importante é que esteja muito lógico localizar cada arquivo, para ele ou para qualquer outro que precise fazê-lo. Investimento de minutos hoje para render muitos dias amanhã.

O designer gráfico paciente executa cada versão muito próximo da arte final. Este ato agiliza a finalização quando estiver aprovado. Este mesmo profissional revisa pacientemente todo o trabalho antes de enviar para verificação. Este outro gesto simples economiza idas e vindas desnecessárias de arquivos e economiza muitos dias de projeto. Um designer ainda mais paciente levanta uma série de dúvidas e observações nas suas revisões. Mais uma vez, salvaram-se dias entre vai e vem de e-mails.



O designer paciente tem as idéias mais organizadas na mente e costuma persistir mais tempo numa solução. Desistir de primeira não faz parte deste perfil. Assim, as boas idéias tem mais chances de sobreviver e serem pacientemente executadas até bem perto da perfeição desejada em cada caso. E principalmente, dentro do prazo.

[Webinsider]

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

CONCURSO DE CARTAZES - LINGUAGEM DE SINAIS


CONCURSO DE CARTAZES


Tema: “A Linguagem dos Sinais”

A PROPOSTA:

Organizar um concurso em desenho, pintura, arte digital, bordado, costura ou colagem, cujo tema será “Linguagem dos Sinais”. O concurso visa homenagear o dia Nacional do Surdo, 26 de setembro e tem como objetivo mostrar como os acadêmicos de Moda e Design percebem a Linguagem dos Sinais.

JUSTIFICATIVA

Com a promulgação da Lei 8213/91 em seu artigo 91 que obriga empresas privadas com mais de 100 empregados a destinarem uma cota para a contratação de pessoas portadoras de necessidades especiais, a sociedade brasileira passou aos poucos a inseri-las e valorizá-las no cotidiano.
Sendo o dia 26 de setembro, o dia Nacional dedicado aos portadores de Surdez, a organização jaraguaense dos surdos veio solicitar ao Centro Universitário de Jaraguá do Sul – UNERJ apoio para a organização de um concurso. Concurso este que pretende mostrar como os estudantes universitários entendem e absorvem a Linguagem dos Sinais, a luta dos portadores de surdez e a sua inserção nos meios universitários.
O setor de Extensão da UNERJ, cumprindo seu papel social, encampou a idéia de promover junto aos Cursos de Moda e Design, que mais trabalham com a sensibilidade, o concurso. Pensando em propiciar aos acadêmicos de hoje e/ou futuros empresários do amanhã a oportunidade de conhecerem, refletirem e agirem com bom senso quando se depararem com o trabalho ou atendimento de, com ou para pessoas portadoras de surdez, justifica o projeto.

OBJETIVO GERAL

Organizar um concurso para homenagear o dia 26 de setembro, dia Nacional do Surdo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Refletir sobre a luta e a conquista por trabalho, saúde e educação dos surdos, provocando empatia.
- Reconhecer a língua Brasileira dos Sinais como um meio de comunicação para melhor conviver.
- Aceitar o surdo como um ser capaz para incluí-lo na sociedade.
- Sensibilizar os acadêmicos em relação ao problema da surdez.
- Desenvolver a criatividade por meio de cartazes para participar do concurso, visando demonstrar como sentem a Linguagem Brasileira dos Sinais - LIBRAS.
- Estimular a participação do acadêmico em eventos da UNERJ para desenvolver a integração.



Estratégias de Ação ou Metodologia


· Apresentar o projeto/concurso ao coordenador dos cursos de Moda e Design;
· Discutir e planejar a motivação para participar do concurso com o professor de Material Gráfico que trabalha nos dois cursos;
· Planejar as regras do concurso de cartazes com o professor de Moda e Design;
· Discutir com a representante dos surdos sua apresentação nos Cursos;
· Lançar o concurso;
· Firmar parceria com o professor de Moda e Design para desenvolver o concurso nos cursos acima mencionados;
· Certificar todos os participantes e divulgar os trabalhos no site;
· Premiar, juntamente com a comunidade surda os 3 melhores trabalhos,
· Divulgar o evento na comunidade.


CRONOGRAMA

Mês
Dias

Agosto
11 – A proposta e o planejamento
14 – Contatos com o coordenador dos cursos de Moda e Design
18 – Reunião para organizar o concurso

Setembro
19 – Entrega dos trabalhos
22 – Reunião para julgar os trabalhos
25 – Montagem da exposição
26 – Abertura da Exposição e Premiação
Obs.: Se houver inscrições de mais de 20 trabalhos haverá uma curadoria dos trabalhos que serão expostos

REFERÊNCIAS


CAPOVILLA, Fernando César;RAFHAEL,Walkiria Duarte.Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira.2.ed. São Paulo:USP,2001.2v.(A a L/ M a Z)

CAPOVILLA, Fernando César; RAFHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de Sinais brasileira: O mundo do Surdo em libras.
São Paulo: USP, 2004. 4º v ( V .1 )

Feijó de Carvalho. “Elaboração de Projetos Comunitários”. São Paulo, Edições Loyola, 1995.

GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.

QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e Intérprete de Língua de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília: MEC / SEESP, 2001

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Começando as atividades


Começando as atividades segue um site bem interresante onde vocês podem encontrar fontes, fotos, artes, revistas etc... tudo free!!!




Abraço


Jean